O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou uma atualização importante nas regras de uso do fundo para quem já tem financiamento habitacional.
A proposta amplia o teto de valor dos imóveis que podem ter as parcelas abatidas com recursos do FGTS, passando de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
Juros mais baixos
A mudança acompanha uma decisão recente do Conselho Monetário Nacional (CMN), que no início de outubro ajustou o limite de valor dos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
O SFH utiliza recursos do FGTS e da poupança para oferecer crédito imobiliário com juros mais baixos, limitados a 12% ao ano.
Com a atualização, trabalhadores poderão usar o saldo do FGTS não apenas para dar entrada ou amortizar o saldo devedor, mas também para reduzir o valor das prestações mensais de contratos antigos, desde que o imóvel se enquadre no novo limite.
Flexibilidade ao mercado
A expectativa é que a medida estimule o crédito imobiliário e facilite o acesso à casa própria, especialmente nas regiões onde os preços estão mais elevados.
Segundo fontes ligadas ao setor, bancos e construtoras aguardam a formalização da medida para acelerar novas operações de crédito dentro do SFH.
A ampliação do teto traz mais flexibilidade ao mercado e amplia o público que pode se beneficiar das condições de financiamento com juros controlados.
Mais oportunidades de compra
Além da mudança nas regras de abatimento, o Conselho Curador deve também aprovar o orçamento de R$ 160 bilhões do FGTS para 2026, destinado a habitação e saneamento.
Desse total, R$ 144 bilhões serão direcionados principalmente ao programa Minha Casa, Minha Vida, reforçando o compromisso com o setor habitacional e com a expansão do acesso à moradia.
Para quem planeja financiar um imóvel, as novas medidas representam mais oportunidades e poder de compra.
Com o limite ampliado, imóveis de padrão mais alto também passam a se enquadrar nas faixas de financiamento com condições especiais.